Jovem foi detido pela polícia em Manaus no dia 19 de abril.
Segundo delegado, ele teria dito que 'comprou o game no camelô'.
A polícia investiga o roubo da nova versão do game de luta "Mortal Kombat" de uma fábrica que grava os discos em Manaus. De acordo com o delegado da Divisão de Roubos e Furtos da cidade, Orlando Amaral, um jovem de 26 anos é suspeito de roubar nove cópias de PlayStation 3 do jogo. Como não foi pego em flagrante, ele responde à acusação em liberdade.
Segundo a polícia, ele publicou na internet no dia 10 de abril vídeos e imagens da versão final do game antes do lançamento mundial, que ocorreu no dia 19 de abril. No Brasil, o lançamento será na quinta-feira (28).Os vídeos no YouTube mostraram personagens e golpes do título da versão de PlayStation 3 que até então não haviam sido divulgados pela produtora NetherRealm.
De acordo com o delegado, o jovem foi detido no dia 19 de abril. Em depoimento, ele teria dito que comprou o jogo "Mortal Kombat" em um camelô no centro de Manaus. "Agora, ele afirma que comprou de uma outra pessoa cujo nome estamos investigando. Até o momento, não encontramos esta pessoa, mas continuamos com a investigação", conta Amaral.
Games no formato de Blu-ray são fabricados na Zona Franca de Manaus. No caso de "Mortal Kombat", o game foi "prensado", como se chama o processo de fabricação do disco, na Sony DADC, que produz filmes em Blu-ray, DVD e, agora, jogos de PlayStation 3. Procurada pelo G1, a Sony DADC diz que está realizando um processo interno de investigação para apurar o caso. Entretanto, a empresa registrou boletim de ocorrência no 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP).A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas disse que a polícia foi até a casa do suspeito e apreendeu computadores que continham fotos e vídeos do jovem com o game.
De acordo com o delegado do 6º DIP João Ferreira Neto, a polícia trabalha com a Sony para identificar como as nove cópias vazaram antes do lançamento. "Estamos com imagens de câmeras e conversamos com funcionários. Já temos alguns suspeitos".
Já a Warner Bros., distribuidora do jogo no Brasil, disse ao G1 que não comentaria o caso.
(by G1)
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