Botões como o “Curtir”, do Facebook, ou o “Tuitar”, do Twitter, permitem que os sites de redes sociais saibam quais páginas o usuário está lendo, mesmo sem que a pessoa tenha clicado no botão. Uma pesquisa encomendada pelo jornal Wall Street Journal descobriu que os widgets – como são chamados estes botões – tem como consequência de sua utilização o envio do endereço aos sites de rede social. Na prática, todo o histórico de navegação do usuário por páginas que contenham esses botões poderia ser rastreado.
Como muitos usuários permanecem logados no site mesmo quando não estão utilizando a rede social, os acessos poderiam ser ligados diretamente ao perfil. Caso a opção “lembrar de mim” ou semelhante tenha sido ativada, desligar o PC ou fechar o navegador não é suficiente para interromper o rastreamento.
Consultados pelo jornal, o Facebook e o Google afirmaram que armazenam os dados de forma anônima, retirando as informações que poderiam identificar o internauta. O Twitter disse que apaga as informações “rapidamente”.
Os responsáveis pelos serviços ainda explicaram que a obtenção da URL é necessária para o recurso quando, por exemplo, uma página quer mostrar quais os amigos do leitor que já curtiram aquele texto. “O recurso não tem a finalidade de rastrear o usuário e não rastreamos o usuário”, informou Bret Taylor, diretor de tecnologia do Facebook.
De acordo com o jornal, botões do Facebook estão em um terço dos mil sites mais acessados do mundo. Já o botão do Twitter aparece em um quarto dos sites e widgets do Google Buzz estão em 20% das páginas entre esses mil sites.
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