O Google Lunar X Prize, um concurso anunciado em 2007, está sendo disputado por 29 equipes de vários países. A SpaceMETA é a única brasileira. O regulamento requer que 90% dos custos do projeto sejam pagos por empresas privadas. Assim, não há órgãos governamentais, como a NASA, na competição. Para vencer, é preciso enviar um robô à Lua. Ele deve se deslocar pelo menos 500 metros na superfície lunar e transmitir imagens em vídeo, em alta resolução, de volta à Terra.
Além do prêmio maior, de US$ 20 milhões, há premiações extras para a equipe que cumprir determinadas tarefas, como visitar locais de pousos anteriores e sobreviver a uma noite lunar. Além disso, há um prêmio de US$ 5 milhões para o segundo colocado. No total, são US$ 30 milhões em prêmios. O prazo final para realizar a missão vai até 2015, mas ele pode ser encerrado antes se alguma das equipes atingir os objetivos propostos.
O robô da SpaceMETA vai obter energia de painéis solares e será controlado por processadores do patrocinador, a Intel. Além de dinheiro, a Intel deve fornecer tecnologia e ceder seus computadores para as simulações do voo espacial, que exigem grande poder de processamento. O projeto é capitaneado pelo empresário Sérgio Cabral Cavalcanti, da empresa IdeaValley.
A SpaceMETA não diz como pretende fazer o robô chegar até a Lua. A parte mais dispendiosa do trajeto é a partida da Terra, já que é preciso vencer a gravidade do planeta. A solução mais simples, que vem sendo considerado por outras equipes, é alugar espaço num foguete comercial de lançamento de satélites para colocar a espaçonave em órbita da Terra. Depois disso, ela deve usar seus próprios propulsores para acelerar em direção à Lua. Abaixo, segue um vídeo (em inglês) sobre o Google Lunar X Prize.
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