A GVT, operadora de banda larga e telefonia fixa, fechou o primeiro trimestre com receita líquida de R$747,2 milhões, 46,8% maior que aquela registrada no mesmo período em 2010.
O lucro cresceu quase quatro vezes atingindo R$118,2 milhões. A empresa, controlada pela francesa Vivendi, alcançou 4,76 milhões de linhas em serviço em 31 de março, aumento de 52,8% da base de clientes em relação ao primeiro trimestre de 2010.
O resultado foi impulsionado pelo forte desempenho em todos os segmentos do negócio - residencial, pequenas e médias empresas e clientes corporativos, diz a empresa.
No mercado residencial, mais de 50% dos novos clientes vieram de cidades do Nordeste e Sudeste, regiões que fazem parte do movimento de expansão da empresa.
O trimestre terminou com Ebitda (Resultado antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização) de R$ 313,9 milhões, um avanço de 49% sobre o resultado do ano anterior. A margem Ebitda alcançou 42%, 0.7 ponto percentual acima do desempenho registrado no mesmo trimestre de 2010.
A receita de banda larga cresceu 84% sobre a registrada no primeiro trimestre de 2010 e atingiu aproximadamente R$ 220 milhões. A penetração do serviço na base de clientes chegou a 90% no primeiro trimestre, dez pontos percentuais acima do registrado em março de 2010 com 1,2 milhão de clientes.
Do total de clientes que usam o serviço, 67% navegam a 10Mbps ou mais, contra 45% do ano anterior. A velocidade média de navegação da base de clientes alcançou 9,13Mbps em março, sete vezes mais alta que a velocidade média brasileira divulgada pela Nielsen Company no primeiro trimestre, que é de 1,3Mbps.
Entre janeiro e março, mais de 50% das novas vendas realizadas foi na velocidade de 15Mbps, o que indica novos saltos na velocidade média da base nos próximos trimestres.
Investimento
O investimento realizado entre janeiro e março foi de R$331,5 milhões, 80% maior que o valor investido no primeiro trimestre do ano passado. O plano de investimento para todo o exercício de 2011 é de R$1,8 bilhão, quase 40% superior ao registrado em 2010.
Além dos movimentos de expansão da rede nas cidades atuais e da implantação de infraestrutura em novas cidades, o valor inclui R$ 200 milhões que serão aplicados no lançamento de TV por assinatura previsto para o segundo semestre.
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