Mark Zuckerberg pode perder 50% do Facebook

Em abril, o americano Paul Ceglia havia apresentado supostas provas que lhe dariam direito a 50% das ações do cofundador e CEO Mark Zuckerberg.

O Facebook afirmou na quinta-feira (26/5) que o processo aberto pelo homem que alega ser dono de boa parte da rede social é uma "fraude jurídica", informou o New York Times.
No processo, o americano Paul Ceglia afirma que um contrato de 2003 assinado com Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, dava a ela metade das ações de Zuckerberg.

No mês passado, segundo o jornal, Ceglia apresentou uma emenda à queixa que incluía trechos de uma suposta troca de e-mails entre ele e Zuckerberg que provariam suas alegações.

Na resposta oficial às acusações apresentada na quinta-feira, o Facebook afirmou que "este processo é uma fraude jurídica descarada e escandalosa. O queixoso é um inveterado artista de golpes cujo mau comportamento se estende por décadas e fronteiras. Sua última frande é esta emenda ao processo, que se baseia em um contrato adulterado e em evidências fabricadas".

O Facebook continuou: "O queixoso alega ter 'descoberto' recentemente um suposto contrato que agora supostamente lhe dá a propriedade de 50% da participação de Zuckerberg no Facebook. O suposto contrato foi assinado em 2003, mas o queixoso esperou até 2010 para entrar com o processo - uma demora de sete anos durante a qual o queixoso permaneceu completamente em silêncio enquanto o Facebook cresceu para se tornar umas das empresas mais conhecidas do mundo."

O Facebook é hoje a maior rede social do mundo, com mais de 600 milhões de usuários, e seu valor tem sido estimado em 52 bilhões de dólares.

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