O novo texto diz que a empresa vai analisar todo o conteúdo da comunicação do usuário, incluindo e-mail e mensagens instantâneas.
Essa cláusula de não privacidade aparece logo no início dos novos termos do serviço do Yahoo! Mail: “Você concorda em permitir que os sistemas automatizados do Yahoo! analisem todo o conteúdo das comunicações em processo de envio ou recebimento”. Mais adiante, vêm outros detalhes: “Você não poderá desabilitar essa opção. Caso se comunique com pessoas que não sejam usuários do Yahoo!, você será responsável por notificá-los sobre essa funcionalidade.”
Um dos grupos que protestaram contra a mudança nos Estados Unidos foi o Big Brother Watch (BBW), que defende a privacidade na internet. “É extremamente desapontador que o Yahoo! tenha optado por se intrometer na privacidade dos usuários dessa maneira”, disse Daniel Hamilton, um dos diretores do BBW, numa declaração publicada pela organização de defesa do consumidor Which?.
Quem for seguir o conselho de Georgina terá de escolher com cuidado seu novo provedor de e-mail. A cláusula de não privacidade das mensagens está presente nos termos de serviço dos principais sites desse tipo. O Google, por exemplo, faz a varredura das mensagens no Gmail para exibir anúncios supostamente adequados aos interesses do usuário e também para bloquear spam.
Além disso, como se sabe, o e-mail é uma forma intrinsecamente insegura de comunicação. A menos que as mensagens sejam cifradas, qualquer administrador de um servidor por onde elas passem poderá lê-las. O que tornou a mudança no Yahoo! incômoda é que pessoas que discordavam da política do Google usavam o Yahoo! Mail em busca de um nível de privacidade mais alto. Agora, as duas empresas passam a ter atitude similar em relação às mensagens.
(Fonte: Info)
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