A história foi noticiada pelo jornal O Globo do último sábado (23). De acordo com a reportagem, o Google Maps daria a algumas favelas destaque maior do que alguns bairros, usando tamanhos diferentes de tipografia. Segundo fontes ouvidas pelo jornal, o Rio parece um “enorme favelão” no Maps.
O Google concordou em diminuir o destaque dados a algumas favelas no Google Maps após reclamações das autoridades locais.
Por exemplo: na região da Barra da Tijuca, o Jardim Oceânico, um sub-bairro localizado à beira-mar, não é indicado pelo Google. Por outro lado, dois aglomerados de barracos - denominados de Favela Rua São Tillon e Favela do Canal do Cortado - têm tanto destaque quanto o nome do bairro. Bairros como Humaitá e Cosme Velho, de onde parte o bondinho para o Cristo, também não possuem destaque.
No total, o mapa do Rio no Google Maps apresenta mais de 600 favelas. A informação teria repercussão negativa, já que o serviço é usado por milhares de turistas que visitam a cidade o ano todo – número que deve aumentar nos próximos anos com a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Google afirmou que compra os mapas da empresa MapLink. Por sua vez, a MapLink alegou que apenas fornece as informações. Logo, o Google escolhe como destacá-las.
Ontem, o Google anunciou que pretende alterar os mapas, hierarquizando as informações, no prazo de seis meses a um ano. Com isso, os bairros e pontos turísticos da cidade passarão a ter mais destaque.
As favelas continuarão indicadas, porém, aparecerão apenas quando o usuário aumentar o zoom.
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