Elas foram transformadas em grandes aliadas não só para agilizar os processos de seleção como para encontrar candidatos, até mesmo para cargos estratégicos.
Uma pesquisa realizada em 12 países pela Robert Half, especializada em seleção de executivos, mostra que as organizações no Brasil são as que mais utilizam as redes sociais para contratar, a exemplo do Twitter, LinkedIn e Facebook.
Na GVT, operadora de telecomunicações que tem uma média de 500 contratações por mês, duas posições de gerente foram preenchidas por profissionais captados no LinkedIn.
Embora use as redes sociais há pouco mais de um ano, a companhia possui uma política bem definida na busca por candidatos pela internet. Espalhados pelas principais redes sociais, seus profissionais de RH estão presentes em grupos ligados às suas respectivas áreas de atuação. "Tem gente em TI, telecom e finanças com o objetivo de achar candidatos", diz George Bettini, gerente sênior de RH da GVT.
A Vivo, que tem entre suas principais fontes de recrutamento o LinkedIn, também adota as redes sociais para encontrar profissionais de nível gerencial. Seu principal alvo são perfis técnicos, os quais exigem um processo mais rigoroso de contratação. Nesse caso, o fato de a empresa ter acesso a mais informações do candidato na rede, com recomendações feitas por ex-colegas e projetos já desenvolvidos, facilita a pré-seleção.
Tanto que 35% das vagas acabam sendo publicadas no LinkedIn e no Twitter. Para Luiza Zacharias, gerente de RH da Predicta, consultoria especializada no comportamento dos consumidores nos meios digitais, uma das vantagens das redes sociais é obter informações e referências sobre os candidatos.
A ferramenta é adotada numa primeira etapa, ajudando a achar perfis próximos ao desejado. "Conseguimos acelerar a fase de seleção dos currículos por ter uma prévia das características, habilidades e gostos do candidato", explica.
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