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Novo álbum de Lady Gaga paraliza serviço em nuvem da Amazon

Que a Lady Gaga é um estrondoso sucesso, ninguém dúvida. O que ninguém esperava, e muito menos a Amazon, é que ela poderia se transformar em um grande problema para a computação em nuvem, a chamada Cloud Computing, conforme reporta o The New York Times. Isso tudo porque, na segunda-feira, a Amazon decidiu oferecer aos fãs de Gaga um dia de vendas da versão mp3 do álbum Born This Way por 0,99 centavos de dólares, valor bem abaixo do preço da iTunes Store, por exemplo: US$ 11.
Diante das reclamações dos usuários no Twitter, a Amazon postou em sua conta no Twitter @amazonmp3 que eles "estavam experimentando atualmente um volume muito alto. Se você encomendar hoje, vai ter o álbum completo de @ladygaga por US$ 0,99. Obrigado pela sua paciência".
Conforme alerta o The New York Times, muitas empresas ligadas à indústria da música vêem os serviços em nuvem, estes que prometem que todas as suas músicas estarão disponíveis em todos os seus dispositivos a qualquer momento, a próxima fronteira. E para quem vai comercializar essa tecnologia, os serviços na nuvem se tornaram um campo de batalha. Além da Amazon, o Google já lançou um serviço próprio enquanto a Apple estaria perto de lançar o seu.
A Amazon oferece aos seus clientes 5 gigabytes de espaço livre, podendo ganhar mais 20 GB na compra de álbum pela Amazon MP3 Store. A Amazon lançou sua loja de MP3 em 2007, mas desde lá vem tendo dificuldades para competir com o iTunes, da Apple.
8 formas de reduzir os riscos dos serviços em cloud computing
Por ser um conceito ainda novo, o modelo de cloud computing (computação em nuvem) levanta uma série de dúvidas, em especial, quanto aos riscos que ele pode representar para as empresas que contratam esse tipo de serviço. No entanto, de acordo com um relatório do Gartner, a computação em nuvem tende a ser um modelo cada vez mais usado pelas companhias, em especial, pela possibilidade de reduzir custos relacionados à TI (tecnologia da informação).
“As soluções em cloud sempre parecem ter um custo inicial e de manutenção mais baixo do que as ofertas tradicionais; mas elas incluem custos e riscos escondidos e exigem termos específicos de proteção em contrato”, enfatiza a vice-presidente de pesquisas do Gartner, Alexa Bona, no relatório sobre o assunto.
Com base nisso, o Gartner elaborou uma lista de oito cuidados que os profissionais responsáveis pela contratação de serviços em cloud computing devem tomar para evitar ou reduzir os riscos para as organizações que usam essa modalidade:
1. Garantia de serviço – Mesmo no caso das empresas que utilizam aplicações críticas em cloud computing, poucas delas se preocupam em garantir, no contrato, o tempo em que o serviço deve permanecer no ar ou a performance mínima requerida dele. Os analistas do Gartner apontam, no entanto, que esses são pontos fundamentais para quem não quiser ter surpresas desagradáveis.
2. Multas contratuais – Para que os SLAs (acordos de nível de serviço) sejam cumpridos, eles precisam prever penalidades financeiras para o caso do provedor não entregar o prometido. Os especialistas aconselham que o ideal é estabelecer multas em dinheiro e não aceitar trocá-las por crédito, já que os fornecedores tendem a ficar mais preocupados quando a questão afeta diretamente o bolso deles.

3. Exclusão de penalidades – Cada vez mais, os fornecedores de serviços em cloud percebem a importância de oferecer garantias de qualidade. Mas para minizar os riscos a que estão expostos, esses provedores tendem a criar critérios que invalidem o pagamento das multas em situações específicas. Assim, quem contrata os serviços precisa deixar claro no contrato quais os casos de falha que podem gerar penalidades, ou não.
4. Segurança – Os analistas do Gartner apontam que uma questão crítica na hora de contratar um serviço em cloud computing é garantir que o provedor vai garantir o mesmo – ou até melhor – padrão de segurança e privacidade que a empresa teria se as aplicações estivem dentro do seu próprio data center. Os especialistas indicam a negociação de SLAs específicos, principalmente no caso de vazamento de informações.
5. Continuidade de negócios e recuperação de desastres – Os contratos de cloud computing raramente privilegiam alguma cláusula relacionada à recuperação de desastres ou a atividades que afetem os negócios. Alguns provedores de infraestrutura como serviço nem mesmo têm a responsabilidade de realizar o backup dos dados dos clientes, cita o Gartner. De acordo com os analistas, esse deve ser um ponto bastante claro nos contratos.
6. Privacidade de dados – Os usuários precisam definir, de forma clara, quais os requisitos para que o provedor de serviços em cloud garanta a privacidade dos dados armazenados na nuvem. Uma das condições é evitar que informações sejam compartilhadas com qualquer outra pessoa ou empresa.
7. Suspensão dos serviços – Muitos contratos de serviços na nuvem preveem que após 30 dias do vencimento do pagamento mensal, a oferta será automaticamente suspensa pelo provedor, caso a fatura não seja paga. O ideal, afirmam os especialistas do Gartner, é negociar um acordo no qual qualquer pagamento que seja negociado na justiça fique fora dessa categoria. Isso porque, caso ocorra uma cobrança indevida, o cliente poderá questioná-la, sem ser penalizado por isso.
8. Responsabilidade legal – A maioria dos acordos restringe a responsabilidade do provedor, no caso em que ele infrinja qualquer questão relacionada à propriedade intelectual, ao pagamento de, no máximo, o equivalente a 12 meses de serviços. Mas os analistas indicam que o ideal é tentar negociar valores maiores, como garantia de que o fornecedor vai ficar atento a essa questão.
Greenpeace elege a Apple como a empresa “menos verde”

O relatório “Quão sujos são seus dados?” diz que o investimento da empresa de Steve Jobs em uma nova unidade no Estados da Carolina do Norte vai triplicar seu consumo de eletricidade, o que equivale a demanda de energia de 80 mil casas americanas.
Nos Estados Unidos, as empresas não são obrigadas por lei a divulgar o uso de energia ou as emissões de carbono, mas o Greenpeace se baseou em informações publicamente disponíveis sobre investimento em datacenter – centro de dados – para estimar a potência máxima que essas instalações vão consumir. Depois, essas informações são combinadas com dados do governo.
O relatório estimou que a dependência de carvão para manter os centros de dados da Apple é de 54,4%, seguida pelo Facebook (53,2%), IBM (51,6%), HP (49,4%) e Twitter (42,5%).
Os melhores resultados foram alcançados pelo Yahoo, seguido pelo Google e Amazon.
O objetivo do Greenpeace é incentivar o uso de energia limpa para manter as centrais onde estão os servidores das empresas de tecnologia.
Gary Cook, analista de política de tecnologia da informação do Greenpeace e autor do estudo, disse que os consumidores querem saber se as companhias são “verdes”.
- Os consumidores querem saber que ao carregar um vídeo ou mudar o status no Facebook eles não estão contribuindo para o aquecimento global ou para futuras Fukushimas. [...] Muitas empresas tratam o seu consumo de energia como a fórmula secreta da Coca-Cola porque não querem que os concorrentes saibam o quanto gastam em energia.
Segundo o site britânico Guardian, a Apple não quis comentar o relatório do Greenpeace.
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